segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Acredite se Quiser
domingo, 30 de outubro de 2011
Eu não vi. Mas...
sábado, 15 de outubro de 2011
Lucas Alvares na Cova dos Leões
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Brisa Salgada
Fui voz do teu violão, luar do sertão, som da madrugada. Fui beijo de cinema nas pedras do Arpoador, doce amargor. Fui chama que clama, velho que ama, morte sem dor. Fui vida severina nas juras de eternidade, estupor, torpor e estufa. Fui sufoco, fui sorte vã. Trocado na esquina pelos tostões de quem não jura nada, fui perjúrio do eterno, desci ao inverno e me deflagrei. Fui verão, primavera e outono. Fui você, cada dia, devastado, encantado, destinado a morrer de amor e viver por um só nome. Fui sono a teu lado, sonho em tua cama, seleto dom de palavrear. Fui quem sempre quis, em ode ao que vivi. E o que resta ao que sou? Um triste retrato na carteira. Os dois amores, uma cara de criança. Não dá mais. Não tem jeito. É o que eu digo a respeito. Quer saber? Eu não fui coisa nenhuma. Da borracha da melancolia, nasceu a triste certeza. Eu sempre serei a voz a te acalentar e a peleja por te ter nos braços. Parabéns, voz perdida.
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