Aqui, do recôndito da prece vã
Esfarelo o pão da vida entre as palmas das mãos
Como se fosse meu último dia por aqui
Sabedor de que terei todos os outros
Com uma canoa de madeira boba, a esgueirar
Em um riacho doce de obséquios e vontades
Sem viver a maior delas, na tortuosa eternidade
Do perfume que nunca saiu daqui
Do beijo tão desejado
Da sorte que pensei ter ao acertar no milhar
E do bilhete de loteria que perdi, por aí...
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