Tenho andado apressado
E carcomido os meus botões
Com a voz que bate no esterno
E me manda correr até lá
É voz que inflama a alma
E me faz depor contra mim:
Sorrir debruçado sobre a dor?
Já sofremos demais por agora
É hora de viver sem mais piques
Sem o estouro da boiada, piamente
Como uma cotovia que espera a outra
No compasso de um samba sincopado
Em um bailar de sombras intermitentes
Com você a tomar tudo de mim
Enquanto navego em mar bravio
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