sábado, 18 de janeiro de 2025

Pelos galardões

Passagem, lápide fria

Porcelana branca riscada à mão

Retrato desbotado, meu fel ali

Estourado, escarnecido

Tempo em vão vivido, flores de plástico

E o mágico presente do teu céu

Teu ruivo em minhas mãos

Teu beijo, espinhas de rosas

E a sorte das madrugadas frias

Com piso frio, branco e alquebrado

Meu joelho, dores cálidas

Quanto tempo faz!

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