Passagem, lápide fria
Porcelana branca riscada à mão
Retrato desbotado, meu fel ali
Estourado, escarnecido
Tempo em vão vivido, flores de plástico
E o mágico presente do teu céu
Teu ruivo em minhas mãos
Teu beijo, espinhas de rosas
E a sorte das madrugadas frias
Com piso frio, branco e alquebrado
Meu joelho, dores cálidas
Quanto tempo faz!
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