Já tem dias que morri
Nada percorre, sinapse
Eletricidade em silêncio fúnebre
E tuas marcas de unhas aqui
Minha causa mortis, em minhas costas
Marcas que o tempo apagou
Lascas que se juntaram à carne
E sobrevivem, pele com a minha, neste tempo em que me apago
Nada fez sentido, se a lógica se impõe
Prefiro desafiar a ótica
Tenho andado arruinado, descrente, sem nada a porvir
O ódio fabricado nos descompassou
Ceifou a esperança na capa preta do silente
Seu desvio e farsa
Meu túmulo em vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário