Tenho varado madrugadas
A ver seus pés distantes
Seu sorriso cheio de dentes
Seus cabelos, que acastanharam
A ouvir sua voz, rouxinol
Seu nó aqui no peito
Meu beijo proibido, abandonado
E minhas mãos queimadas de frio
Tenho varado madrugadas
Estafado, cheio de dedos
A ouvir suas novas certezas
Sem conseguir te descolar daqui
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