O tremor das madrugadas
Vive da partilha do desamparo
Dos braços que se desbraçaram
Das mãos que se desabusaram
Dos olhos que, distintos, correm às vistas
Das flores dos segredos decantados
Hoje, tudo em mim fala muito
No silêncio de quem grita encaixotado
Tudo em mim me diz, gutural
No oco do meu peito que ainda bate
Que o silêncio do seu caminho
É minha certeza pregada na parede
Não sei mais viver sem você.
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