A memória, encruada
Não sai sequer ao quinto banho
É a lógica perdida das cambraias
Que envolveram nossos segredos
E percorreram nosso corpo, sem medo
Na lembrança do que foi mais desejado
E agora, à lua cheia
São páginas abertas de um diário
De quase três anos de escrita
Onde, solitário, meu pranto derramo
Sem que nem eu mesmo possa ver
Para poder te esperar de braços abertos
Nenhum comentário:
Postar um comentário