A verdade que se movimenta como locomotiva nesta rotunda
É a velha certeza dos versos esmaecidos:
Para todos os lados, um par de olhos
Que me espreitam de volta e se escondem atrás da lona
Como se eu já não fosse mais nada
Um sapo, após quatro dias atrás
Um sátrapa, talvez
Soberano de um coração que decidiu se censurar
Entrementes, também escravo
Com grilhões floridos e uma mordaça de cetim
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