Foto: Ronaldo Moraes/O Cruzeiro
Desespero e desembesto a desfazer os desvalidos impropérios de tua boca. Desnovelo tuas juras falsas, desconverso tuas frases tortas, desentorto tua linha disforme. Defenestro, com louvor, tuas tentativas de desnivelar o nosso amor. Cá desce mais um pouco em cotação o desespero, hoje abafado por vãs esperanças contidas em linhas de trem. Desserto, incerto, disserto um bom tempo sobre o nosso ontem e o nosso amanhã. Confabulo com minhas palmas e meus apupos sobre os palpos de uma aranha, enxergo bem longe tuas teias e armadilhas, me esmero em esperar os teus beijos de musa paraguaia. Pinto-te bem melhor, tal qual musa de Di. Tu estás nas fantasias, musa que nunca houve. Tu estás em estribilho. Tu estás em descompasso.
sábado, 3 de julho de 2010
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