sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Por um bom tempero...

Em cima da hora, impero a meus embolorados dotes de poeta: vem cá, solidão. Faz de cada dose cianurética de sofrer um pouco mais de sorver. Sorve a minha vida, otimismo! A cada beijo de um grande amor, eterno em me perder, acho-me apaixonado e enlutado por tantos dias, horas e minutos de distância e frieza. Como é ensolarado o meu amor! Ensaboado por doces mãos, juro a eternidade e sonho à vontade com o bem que está no porvir. Unha e carne, sumo e casca, saborosa tangerina. Somos vida que bate no compasso de uma alegre feijoada. Somos reunião, vozes entrelaçadas, dedos sintonizados, lábios amargurados... somos furor e dor de amor, cotovelos, peitos e calcanhares de aquiles. Sempre fomos os melhores, amor... com o sonho realizado, bem melhores, vi na pequena seu verdadeiro ardor: de ser meu tempero, meu encanto e meu pranto... meu pranto, graças a Deus!

Um comentário:

Isabela Farias disse...

Mãos dadas, mesmo na chuva e no vento,saudade da boa, tempo para pensa e saber pelo coração e pela mente o certo e felizes para sempre.
Que seja!
te amo