E a prece encimesmada, em troça emplacada
A rir da minha vida, zombar do meu descuido
Fez sorrir, desfraldada, a boca risonha do cupido
A voz-criança do coração aflito
Que, em prece, encimesmou de ter comigo
E trouxe a paz aos meus porões
Deflagra, amada, o furor outrora perdido
Escava, em troça, meus recantos ocultos
E, em bossa, faz dançar meus pés descalços
Me faz bailar no banho, bailarina
Me faz cantar no chuveiro frio
Me faz sorrir o peito morto
Me ressucita, me encanta, me exercita
Me faz além do ser, me faz te ter:
Pois hoje, voz-divina, estou aos pés da bailarina
Que trouxe o beijo mais fechado
Ao peito machucado do pierrô que agora é seu
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
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