Traz na voz um som profundo
O ébrio brado, insípido colosso
O trôpego fervor do amanhecer
É impávida ameaça ao entardecer
Espia atrás da porta, olha à sua volta
Espreita as vozes e vistas
Percorra as trilhas e pistas
Se esforce pra encontrar um bom caminho
Seja dois-um ou um-sozinho
Dê à vida um bom sorriso
Traga a ela um aviso:
Nada me impediu de acreditar
Pois dos ébrios brados tristes
Tão sozinhos, tão aflitos
De certezas, há infinito
De pontos finais, há uns poréns
Viva em espera às reticências
Tenha com o fim paciência
Veja nele um porvir
Pois nada há que termine
E, finalmente, não desanime;
Siga bem firme este caminho:
Aperte as mãos que te enlaçam
E baile com elas no eterno
domingo, 7 de junho de 2009
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