quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Um Patacão e Quatro Vinténs
Eu aposto o meu posto que o desgosto tá aí. Nas colchas - duas ou três - que te cobrem, só vejo os olhos brancos quando abertos. Que frio, não? Com cinco graus, os cabelos começam a quebrar. Tornam-se dreads naturais. Daí aquela textura interessante do cabelo das siberianas, a qual observo diariamente na juba de minha amiga Elke Maravilha. Nestas horas, o "Rammal de Japery" é quase uma transiberiana. Os sapos e pererecas coaxam pelados no quintal de pedra, loucos por um matinho ou uma toca qualquer. Não há piscina para pular. Talvez, neste frio, até eles temam a água. A cama é de casal, mas o outro lado aí não está. Vira pro lado, vai! Admira o espaço vazio que há entre o corpo e a parede! Ligue a televisão, assista ao R.R Soares em um, dois, três, quatro canais ao mesmo tempo. Males da parabólica. Pensando bem, desligue a TV. Até Francisco Alves, fantasma ilustre da cidade, recolneu-se a um bom edredom feito de nuvem. E ainda me pede pra subir? Miguel Pereira é um pedacinho da Patagônia na serra!
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Um comentário:
pára de dar uma de ana fonseca!
logo, logo, a pequena está de volta.
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